Pois começa, aqui e agora, a Grande Comédia; a trágica e cômica história de um pobre mortal que, sem saber o que fazia, aventurou-se nas artes arcanas da Tecnologia da Informação e lá perdeu-se.
Mas por que "Baudeville"?
Baudeville possui dois significados, não necessariamente mutuamente exclusivos:
Baudville foi uma Software House dos anos '80. Ela produziu alguns dos melhores softwares que já rodei no meus legendários Apple ][ e Apple //e. As Software Houses dos anos '80 são as predecessoras das atuais e pretensas "Fábricas de Software" - que alguns imaginam serem capaz de implementar sem saberem o mínimo sobre o funcionamento de uma Indústria.É, também, a junção de dois termos, estes sim distintos:
Este blog é, então, uma homenagem a um modelo de produção de software comercial onde o importante era entregar um software útil e usável, um software que resolvesse problemas (ao invés de criá-los!). É uma apologia ao tempo em que o importante era satisfazer o cliente (até porque ele tinha a opção de procurar um software equivalente em outra Software House!!), e não seguir regras obscuras que uns poucos iluminados (que pouco ou nada têm de experiência em construção de software!!) julgam (nem sempre erroneamente, admito) adequados.
- Baud : Unidade de medida de transmissão de dados modulados em onda por segundo. Um Baud é uma mudança na modulação por segundo. Nos primórdios da comunicação digital se transmitia exatamente 1 bit por baud - meu primeiro modem era de 1200 Bauds - ou seja, 1200 mudanças na fase da onda por segundo. Hoje em dia os modens são capazes de transmitir vários bits por Baud.
- Vaudeville : Um estilo teatral norte-americano de vários atos, cujo apogeu se deu entre 1880 e 1920. Era essencialmente uma salada de atos, vairando de malabarismos a shows de mágica, musicais e exibições matemáticas, números com animais, opera, ginástica, atletismo e até palestras de poetas e intelectuais.
Neste Baudeville, a distinta platéia rirá, vibrará e emocionar-se-á assistindo a miríade de personagens, malabarismos e histórias (algumas da carochinha...) nos quais, para o seu deleite, este grande teatro tragicômico chamado Tecnologia da Informação se inspira.
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